Fragmentos Móveis

>O custo da Reforma Ortográfica segunda-feira, 26 janeiro, 2009

Filed under: Educação,Informação — fragmentosmoveis @ 12:12 pm

>Apesar da reforma ter sido aprovada internacionalmente em 1991 e sancionada em 2008, só agora os brasileiros começarão a sentir o preço do novo aprendizado na mente e no bolso.

Além de ter que se costumar a escrever 0,5% das palavras de forma diferente, as placas e fachadas terão que ser atualizadas. O prazo é 2012, mas alguns já estão gastando dinheiro agora para a atualização.

O vídeo mostra exemplos práticos das alterações necessárias no comércio e órgãos públicos.

Pelo menos agora não vou mais esquecer que Assembleia e Estreia não têm mais acento, que Ultrassonografia, Seminovos e Autopeças agora se escreve sem hífen.

As próximas providências serão: ter em mãos as novas regras e atualizar o corretor ortográfico. Pelo menos o BrOffice já disponibilizou isso, o que a Microsoft ainda não fez.

 

O custo da Reforma Ortográfica

Filed under: Educação,Informação — fragmentosmoveis @ 12:12 pm
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Apesar da reforma ter sido aprovada internacionalmente em 1991 e sancionada em 2008, só agora os brasileiros começarão a sentir o preço do novo aprendizado na mente e no bolso.

Além de ter que se costumar a escrever 0,5% das palavras de forma diferente, as placas e fachadas terão que ser atualizadas. O prazo é 2012, mas alguns já estão gastando dinheiro agora para a atualização.

O vídeo mostra exemplos práticos das alterações necessárias no comércio e órgãos públicos.

Pelo menos agora não vou mais esquecer que Assembleia e Estreia não têm mais acento, que Ultrassonografia, Seminovos e Autopeças agora se escreve sem hífen.

As próximas providências serão: ter em mãos as novas regras e atualizar o corretor ortográfico. Pelo menos o BrOffice já disponibilizou isso, o que a Microsoft ainda não fez.

 

Mudanças na Língua Portuguesa segunda-feira, 20 agosto, 2007

Filed under: Informação,Parapeito de Papel — fragmentosmoveis @ 3:15 pm

Leio hoje que as mudanças na Língua Portuguesa começarão em 2008… é quase um lembrete, pois de fato essa mudança é prometida há tantos anos que eu até já havia esquecido.

O artigo bem útil está no iG Educação e conta que o acordo de unificação e padronização da ortografia dos países de língua portuguesa, que data de 1991, finalmente chega ao seu prazo de realização.

O que mudará, segundo o artigo de Moema Dias:

O alfabeto passa a ter 26 letras, contra 23 de hoje, pois haverá a inclusão do K, do W e do Y.

Acento agudo deixarão de existir:

  • Para diferenciar. Assim, devemos grafar “para” do verbo parar da mesma maneira como grafamos a preposição “para”. Até hoje este verbo era grafado com acento (Pára). “Pêlo”, como os dos cachorros serão grafados da mesma maneira que “pelo”, a preposição;
  • Em ditongos abertos de palavras paroxítonas (“ei”, “oi”). Desta maneira idéia vira ideia, assembléia vira assembleia, heróica vira heroica e jibóia vira jiboia;
  • Palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos, como feiúra, que virará feiura.

O acento circunflexo também cairá em alguns casos:

  • Palavras paroxítonas terminadas em “o” duplo, como vôo, enjôo, perdôo, abençôo;
  • E verbos em que este acento era utilizado para diferenciar os verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus derivados.

O hífen deixará de existir quando:

  • A primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar com uma vogal diferente. Aero-espacial passará a ser grafado aeroespacial;
  • Quando a segunda palavra começar com “R” ou “S”. Contra-regra vira contrarregra e anti-semita vira antissemita.

Será mantido o hífen quando os prefixos terminarem em “R”, ou seja, “Super”, “Hiper” e “Inter”.

Trema

A famosa queda do trema enfim ocorrerá. Nada mais de lingüiça ou tranqüilidade. O correto passará a ser linguiça e tranquilidade.

O interessante é que já tem gente culpando o presidente Lula pela mudança. Talvez pela menção no texto que diz “O governo já prepara uma licitação para adquirir material didático com as novas regras para 2009.”

Nem levaram em conta que se trata de uma discussão internacional concluída em 1991! Cada um com as culpas que lhes cabem…

 

Mudanças na Língua Portuguesa

Filed under: Educação,Informação — fragmentosmoveis @ 3:15 pm

Leio hoje que as mudanças na Língua Portuguesa começarão em 2008… é quase um lembrete, pois de fato essa mudança é prometida há tantos anos que eu até já havia esquecido.

O artigo bem útil está no iG Educação e conta que o acordo de unificação e padronização da ortografia dos países de língua portuguesa, que data de 1991, finalmente chega ao seu prazo de realização.

O que mudará, segundo o artigo de Moema Dias:

O alfabeto passa a ter 26 letras, contra 23 de hoje, pois haverá a inclusão do K, do W e do Y.

Acentos agudos deixarão de existir:

  • Para diferenciar. Assim, devemos grafar “para” do verbo parar da mesma maneira como grafamos a preposição “para”. Até hoje este verbo era grafado com acento (Pára). “Pêlo”, como os dos cachorros serão grafados da mesma maneira que “pelo”, a preposição;
  • Em ditongos abertos de palavras paroxítonas (“ei”, “oi”). Desta maneira idéia vira ideia, assembléia vira assembleia, heróica vira heroica e jibóia vira jiboia;
  • Palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos, como feiúra, que virará feiura.

O acento circunflexo também cairá em alguns casos:

  • Palavras paroxítonas terminadas em “o” duplo, como vôo, enjôo, perdôo, abençôo;
  • E verbos em que este acento era utilizado para diferenciar os verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus derivados.

O hífen deixará de existir quando:

  • A primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar com uma vogal diferente. Aero-espacial passará a ser grafado aeroespacial;
  • Quando a segunda palavra começar com “R” ou “S”. Contra-regra vira contrarregra e anti-semita vira antissemita.

Será mantido o hífen quando os prefixos terminarem em “R”, ou seja, “Super”, “Hiper” e “Inter”.

Trema

A famosa queda do trema enfim ocorrerá. Nada mais de lingüiça ou tranqüilidade. O correto passará a ser linguiça e tranquilidade.

O interessante é que já tem gente culpando o presidente Lula pela mudança. Talvez pela menção no texto que diz “O governo já prepara uma licitação para adquirir material didático com as novas regras para 2009.”

Nem levaram em conta que se trata de uma discussão internacional concluída em 1991! Cada um com as culpas que lhes cabem…

 

Mudanças na Língua Portuguesa

Filed under: Educação,Informação — fragmentosmoveis @ 3:15 pm

Leio hoje que as mudanças na Língua Portuguesa começarão em 2008… é quase um lembrete, pois de fato essa mudança é prometida há tantos anos que eu até já havia esquecido.

O artigo bem útil está no iG Educação e conta que o acordo de unificação e padronização da ortografia dos países de língua portuguesa, que data de 1991, finalmente chega ao seu prazo de realização.

O que mudará, segundo o artigo de Moema Dias:

O alfabeto passa a ter 26 letras, contra 23 de hoje, pois haverá a inclusão do K, do W e do Y.

Acentos agudos deixarão de existir:

  • Para diferenciar. Assim, devemos grafar “para” do verbo parar da mesma maneira como grafamos a preposição “para”. Até hoje este verbo era grafado com acento (Pára). “Pêlo”, como os dos cachorros serão grafados da mesma maneira que “pelo”, a preposição;
  • Em ditongos abertos de palavras paroxítonas (“ei”, “oi”). Desta maneira idéia vira ideia, assembléia vira assembleia, heróica vira heroica e jibóia vira jiboia;
  • Palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos, como feiúra, que virará feiura.

O acento circunflexo também cairá em alguns casos:

  • Palavras paroxítonas terminadas em “o” duplo, como vôo, enjôo, perdôo, abençôo;
  • E verbos em que este acento era utilizado para diferenciar os verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus derivados.

O hífen deixará de existir quando:

  • A primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar com uma vogal diferente. Aero-espacial passará a ser grafado aeroespacial;
  • Quando a segunda palavra começar com “R” ou “S”. Contra-regra vira contrarregra e anti-semita vira antissemita.

Será mantido o hífen quando os prefixos terminarem em “R”, ou seja, “Super”, “Hiper” e “Inter”.

Trema

A famosa queda do trema enfim ocorrerá. Nada mais de lingüiça ou tranqüilidade. O correto passará a ser linguiça e tranquilidade.

O interessante é que já tem gente culpando o presidente Lula pela mudança. Talvez pela menção no texto que diz “O governo já prepara uma licitação para adquirir material didático com as novas regras para 2009.”

Nem levaram em conta que se trata de uma discussão internacional concluída em 1991! Cada um com as culpas que lhes cabem…

 

O Brasil no Digg quarta-feira, 4 julho, 2007

Filed under: Informação,Parapeito de Papel,Política,Tendências Digitais — fragmentosmoveis @ 5:06 am

Por curiosidade, pesquisei no Digg, site colaborativo internacional, sobre Brazil. Encontrei aproximadamente 1965 posts em 131 páginas.
A primeira observação é que estes posts têm poucos “diggs”, ou seja, baixa pontuação na preferência dos usuários / leitores do site.

Não tenho tempo disponível para fazer uma estatística dos assuntos, mas notei alguns temas recorrentes, que de certa maneira refletem os temas que estão chamando a atenção no exterior sobre o Brasil, tais como:
– Ethanol Deal, referindo-se à visita de Bush
– Dicas de viagem para o Brasil (previsível)
– Futebol, incluindo o Brasil fora da Copa
– A proibição do YouTube no Brasil, desde as razões até a notícia de que não estava mais bloqueado

Outros temas não são muito frequentes, mas chamam a atenção:

– Brazil metro collapse, sobre o desastre na estação de metrô da Linha 4
– A adesão dos brasileiros aos softwares livres, como o Linux
– Google Brazil versus governo brasileiro por causa do Orkut (a questão da recusa em divulgar dados sobre usuários acusados de prática de pedofilia, pornografia e outros crimes)
– Brazil Gay Pride, sobre a Parada do Orgulho Gay
– A intenção da Gol em comprar a Varig (quando ainda era intenção)
– Os ataques do PCC em maio de 2006
– A visita do Papa (sua condenação à política do governo de distribuição gratuita de preservativos, a canonização de Frei Galvão)

Outros são meras curiosidades, como o vídeo mostrando How to make a Caipirinha (como fazer uma caipirinha).

 

>O Brasil no Digg

Filed under: Informação,Política,Tendências Digitais — fragmentosmoveis @ 5:06 am

>Por curiosidade, pesquisei no Digg, site colaborativo internacional, sobre Brazil. Encontrei aproximadamente 1965 posts em 131 páginas.
A primeira observação é que estes posts têm poucos “diggs”, ou seja, baixa pontuação na preferência dos usuários / leitores do site.

Não tenho tempo disponível para fazer uma estatística dos assuntos, mas notei alguns temas recorrentes, que de certa maneira refletem os temas que estão chamando a atenção no exterior sobre o Brasil, tais como:
– Ethanol Deal, referindo-se à visita de Bush
– Dicas de viagem para o Brasil (previsível)
– Futebol, incluindo o Brasil fora da Copa
– A proibição do YouTube no Brasil, desde as razões até a notícia de que não estava mais bloqueado

Outros temas não são muito frequentes, mas chamam a atenção:

– Brazil metro collapse, sobre o desastre na estação de metrô da Linha 4
– A adesão dos brasileiros aos softwares livres, como o Linux
– Google Brazil versus governo brasileiro por causa do Orkut (a questão da recusa em divulgar dados sobre usuários acusados de prática de pedofilia, pornografia e outros crimes)
– Brazil Gay Pride, sobre a Parada do Orgulho Gay
– A intenção da Gol em comprar a Varig (quando ainda era intenção)
– Os ataques do PCC em maio de 2006
– A visita do Papa (sua condenação à política do governo de distribuição gratuita de preservativos, a canonização de Frei Galvão)

Outros são meras curiosidades, como o vídeo mostrando How to make a Caipirinha (como fazer uma caipirinha).

 

O Brasil no Digg

Filed under: Informação,Política,Tendências Digitais — fragmentosmoveis @ 5:06 am

Por curiosidade, pesquisei no Digg, site colaborativo internacional, sobre Brazil. Encontrei aproximadamente 1965 posts em 131 páginas.
A primeira observação é que estes posts têm poucos “diggs”, ou seja, baixa pontuação na preferência dos usuários / leitores do site.

Não tenho tempo disponível para fazer uma estatística dos assuntos, mas notei alguns temas recorrentes, que de certa maneira refletem os temas que estão chamando a atenção no exterior sobre o Brasil, tais como:
– Ethanol Deal, referindo-se à visita de Bush
– Dicas de viagem para o Brasil (previsível)
– Futebol, incluindo o Brasil fora da Copa
– A proibição do YouTube no Brasil, desde as razões até a notícia de que não estava mais bloqueado

Outros temas não são muito frequentes, mas chamam a atenção:

– Brazil metro collapse, sobre o desastre na estação de metrô da Linha 4
– A adesão dos brasileiros aos softwares livres, como o Linux
– Google Brazil versus governo brasileiro por causa do Orkut (a questão da recusa em divulgar dados sobre usuários acusados de prática de pedofilia, pornografia e outros crimes)
– Brazil Gay Pride, sobre a Parada do Orgulho Gay
– A intenção da Gol em comprar a Varig (quando ainda era intenção)
– Os ataques do PCC em maio de 2006
– A visita do Papa (sua condenação à política do governo de distribuição gratuita de preservativos, a canonização de Frei Galvão)

Outros são meras curiosidades, como o vídeo mostrando How to make a Caipirinha (como fazer uma caipirinha).

 

A Wikipédia e os julgamentos de valor quarta-feira, 20 junho, 2007

Filed under: Educação,Informação,Parapeito de Papel — fragmentosmoveis @ 4:27 pm



A Wikipédia é uma enciclopédia livre, mas mesmo assim mantém a essência de uma enciclopédia. Há quem pense que, por ser “livre” e colaborativa (aberta a todos que queiram construí-la), nela caberiam todos os tipos de informações e referências.

Mas o interessante é perceber que, apesar de não elaborada por enciclopedistas profissionais, ela mantém o caráter de enciclopédia, ou seja, o compêndio de informações consideradas relevantes ou reconhecidas pela sociedade. “Ela deve conter apenas material sobre o qual algum grupo definível de pessoas pode querer saber“.

Considero a wikipédia uma experiência válida, só possível no contexto da Web e inserida na linha da disseminação do conhecimento. Apesar de não indicá-la como fonte única de informação (e há uma tendência entre os jovens estudantes a essa acomodação), a cada dia eu descubro como ela pode ser interessante.

Porém, um aspecto chamou-me a atenção: o tópico “Biografia sem relevo enciclopédico” na lista de recomendações alerta para que não se publique informações sobre pessoas não consideradas notáveis. Mas como definir o que é “notável”? A notabilidade depende do ponto de vista do público que, no caso, são os internautas associados à Wikipédia. Estes podem propor a eliminação do tópico.

Em algum lugar é dito para aguardar até ser famoso ou conhecido o suficiente para poder publicar algo sobre si mesmo.

A própria Wikipédia admite: “Não há no momento nenhum consenso sobre que nível de reconhecimento é necessário para uma página ser inclusa na Wikipédia“.

Assim, terminei encontrando depois a Wikipédia Discussão, onde assumindo que o conceito de “relevância enciclopédica” é extremamente subjetivo, definiu-se o seguinte: “considera-se como notório o que é reconhecidamente de grande importância para a sociedade, tenha tal importância reconhecida por seus pares ou por um grande número de admiradores“.

É preciso refletir que historicamente a “relevância para a sociedade” sempre se deu do ponto de vista da classe dominante. Os artistas que se sagraram conhecidos e hoje famosos foram aqueles reconhecidos pela elite.

A própria origem da enciclopédia como obra escrita para um público erudito, tendo Aristóteles como “pai da enciclopédia” remete a isso.

Assim, a enciclopédia é, em si, um conhecimento elitista, a não ser que se quebre esse paradigma, o qual parece que esteve sendo questionado no próprio fórum de discussão da Wikipédia, sem uma decisão positiva. Apenas no século XX buscou-se a maior divulgação popular das enciclopédias. Hoje uma busca no Google trará como primeiro link entre os 1.180.000, a Wikipédia. Então, há de se repensá-la.

 

A Wikipédia e os julgamentos de valor

Filed under: Educação,Informação — fragmentosmoveis @ 4:27 pm



A Wikipédia é uma enciclopédia livre, mas mesmo assim mantém a essência de uma enciclopédia. Há quem pense que, por ser “livre” e colaborativa (aberta a todos que queiram construí-la), nela caberiam todos os tipos de informações e referências.

Mas o interessante é perceber que, apesar de não elaborada por enciclopedistas profissionais, ela mantém o caráter de enciclopédia, ou seja, o compêndio de informações consideradas relevantes ou reconhecidas pela sociedade. “Ela deve conter apenas material sobre o qual algum grupo definível de pessoas pode querer saber“.

Considero a wikipédia uma experiência válida, só possível no contexto da Web e inserida na linha da disseminação do conhecimento. Apesar de não indicá-la como fonte única de informação (e há uma tendência entre os jovens estudantes a essa acomodação), a cada dia eu descubro como ela pode ser interessante.

Porém, um aspecto chamou-me a atenção: o tópico “Biografia sem relevo enciclopédico” na lista de recomendações alerta para que não se publique informações sobre pessoas não consideradas notáveis. Mas como definir o que é “notável”? A notabilidade depende do ponto de vista do público que, no caso, são os internautas associados à Wikipédia. Estes podem propor a eliminação do tópico.

Em algum lugar é dito para aguardar até ser famoso ou conhecido o suficiente para poder publicar algo sobre si mesmo.

A própria Wikipédia admite: “Não há no momento nenhum consenso sobre que nível de reconhecimento é necessário para uma página ser inclusa na Wikipédia“.

Assim, terminei encontrando depois a Wikipédia Discussão, onde assumindo que o conceito de “relevância enciclopédica” é extremamente subjetivo, definiu-se o seguinte: “considera-se como notório o que é reconhecidamente de grande importância para a sociedade, tenha tal importância reconhecida por seus pares ou por um grande número de admiradores“.

É preciso refletir que historicamente a “relevância para a sociedade” sempre se deu do ponto de vista da classe dominante. Os artistas que se sagraram conhecidos e hoje famosos foram aqueles reconhecidos pela elite.

A própria origem da enciclopédia como obra escrita para um público erudito, tendo Aristóteles como “pai da enciclopédia” remete a isso.

Assim, a enciclopédia é, em si, um conhecimento elitista, a não ser que se quebre esse paradigma, o qual parece que esteve sendo questionado no próprio fórum de discussão da Wikipédia, sem uma decisão positiva. Apenas no século XX buscou-se a maior divulgação popular das enciclopédias. Hoje uma busca no Google trará como primeiro link entre os 1.180.000, a Wikipédia. Então, há de se repensá-la.